sábado, 15 de outubro de 2011

Ao Mestre com Carinho

Mestre - Aquele que ensina, que compartilha o conhecimento adquirido, seja através do estudo ou experiência de vida.

Ao longo de nossa vida, temos contato com diversos professores, no início, como alunos, depois como pais de alunos. E o mais interessante é que na maioria das vezes só vamos dar valor ao mestre, quando também adquirimos a difícil tarefa de educar, quando nos tornamos pais.
Somente nesse período de nossa vidas, é que nos damos conta do que é a responsábilidade de transferir o conhecimento, a difícil tarefa de, repassar princípios morais e religiosos, que esse ser levará para o resto de sua vida, e que influenciará diretamente à vida de terceiros.
Quando tive meus filhos, selecionei o que me foi passado como princípios, e o que achei bom, repassei, o que era ruim, eliminei.
Más, se pararmos para pensar, ninguém é um modelo de perfeição a ponto de ser pego como único exemplo; Exceto Jesus Cristo!
Ah! Esse sim; Quando penso em alguém que além de um mestre maravilhoso,  foi  um exemplo de pessoa a ser seguido, pois era amoroso, manso, humilde... Ele nos ensina desde ser um humilde aluno, até ensinar com mansidão.
Com certeza todos os mestres dever receber a sua devida honra, afinal de contas, não é uma tarefa para qualquer um; No decorrer de minha vida, tive muitos professores que de alguma forma, mudaram o rumo da minha história; Más ninguém teve tanto exito em me ensinar, instriur e até mesmo mudar meus conceitos morais, como meu Grande Mestre, que através de sua trajetória, me serve de um exemplo a ser copiado, sem restrições...
Devemos ter esse Mestre como exemplo para obtermos sucesso na grande arte de educar...

13/10 - Dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional

Profissão admirável!
Não conheço profissionais mais dotados de paciência e perseverança dos que os fisioterapeutas e terapeutas educacionais. Pessoas que se dedicam a tratar patologias que limitam pessoas a realizar atividades, que para alguns é simples e corriqueiras do dia-a-dia, más para outros é simplismente uma tarefa árdua ou até mesmo impossível;
E essa ajuda, requer uma paciência sem limites, pois na maioria das vezes, o resultado da terapia é a longo prazo, e com progresso muito lendo à nossa percepção.
A quatro anos, tenho acompanhado esse trabalho, e confesso que antes de ter contato com a profissão, tinha um certo preconceito, achava que era um trabalho em vão, pois na maioria das vezes não conseguia ver os avanços da terapia, pois a maioria das pessoas abandonam a terapia antes dela começar a apresentar seus efeitos.
Hoje, tenho tamanha admiração pela profissão, que em breve pretendo estudar para me tornar uma profissional da área. Sinto-me feliz por estar por perto de pessoas, que apesar de terem limitações físicas ou neurológicas, essas limitações não as impedem de serem felizes e de terem qualidade de vida.
Quero ser uma profissional capacitada à trazer à essas pessoas adaptações que as capacitem a ter uma vida com mais qualidade e superarem seus limites, e mostrar para essa sociedade preconceituosa, que somos todos iguais, porém com limitações diferentes...
Obrigada às terapeutas que atendem meu querido Gu, e fazem com que a cada dia, ele supere expectativas e consiga realizar tarefas do dia-a-dia com mais facilidade.
Minha gratidão à Neila, Elaine e Érica; Obrigada a me ensinar a perseverar, aguardando resultados...
Que Deus abençoe...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dor crônica

A algum tempo atrás, achava que sentir dor era algo muito ruim, a dor em si realmente é ruim, más quando passei a entender o mecanismo da dor, começei a admirá-la. Na verdade a dor, nada mais é do que um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo em determinado lugar, ela quer chamar sua atenção para aquele local, dizendo que há algo de errado e você precisa atentar ao problema e resolver. Porém existêm dores que mesmo com toda sua atenção e dedicação não passam, não sei ao certo o porque, talves porque houve uma demora pra tentar resolver o problema e o problema se erradiou, sei lá, só sei que existem. Há inclusive, alguns ambulatórios que tentam ajudar essas pessoas portadoras de dores crônicas a conviver com a dor da melhor forma possível e levar uma vida com o máximo de qualidade possível, se é que isso é possível.
A partir daí, paro para fazer uma analogia com a vida; Passamos por diversas circunstâncias que nos geram dores na alma, é o desemprego, a saudade de alguém que se foi, entre outras... más sei que é impossível passar por qualquer dessas circunstâncias sem ficar com sequelas, más elas passam; Agora, e quem lida com a dor crônica de ter um filho com necessidades especiais e vê que cada dia, está mais sozinha, pois essa dor, por ser crônica, ninguém quer te dar suporte, pois todos sabem que ela não vai passar, por mais que você lute, nunca será o suficiênte.
Sou portadora de uma dor crônica, e vejo que a cada dia ficam sequelas em minhas emoções, pois vejo o abandono, o descaso e a omissão das pessoas e do governo, mesmo quando em silencio clamo por ajuda.
É uma situação que me consome, desgasta, cansa, desmotiva, más o amor incondicional que sinto por ele, me faz prosseguir e procurar a melhor forma de viver, pois a vida é curta, por mais que venhamos a viver, ela sempre será curta...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Vale a pena continuar ! Por ele...

Vivemos debaixo de um sistema que não funciona, aqueles que tem necessidades especiais sabem muito bem que estou falando a mais pura verdade; Uma burocracia ridícula, onde aquele que não tem tempo de esperar, agoniza aguardando a boa vontade de alguém decidir se a lei te dá ou não o direito de uma vida com a mínima dignidade; Dignidade sim, pois comer, beber, cuidar de sua saúde, ou em alguns casos,  cuidar de sua doença, é um direito que todo ser humano tem, ou pelo menos deveria ser, más o que vejo e vivo é sob um sistema que se dá ao direito de escolher aquele que vai viver ou morrer.
É lamentável, frustrante, indigno, e me falta palavras para descrever o que sinto ao ver a minha dura realidade, de depender de ajuda de pessoas pois o governo acha que eu tenho tempo de esperar ele decidir o que fazer com a minha situação, pois ela foge à regra.
Todos os dias, olho para "aquele menino" amável, doce, companheiro e guerreiro que luta contra todas as adversidades de suas limitações, mesmo quando não posso lhe oferecer o mínimo para uma vida com qualidade, vejo que não tenho o direito nem de pensar em desfalecer, quem dera desistir, pois ele tem desejo de viver, e é feliz mesmo com suas limitações; Daí, paro, respiro fundo e enchugo as lágrimas, e prossigo, pois vale a pena continuar, por ele, meu presente de Deus, meu Gu (que amo incondicionalmente...)